Cerca de 300 pessoas visitaram a exposição “O Arquétipo da Contemporaneidade”, que esteve em cartaz até o último final de semana no Museu de Arte Sacra. A mostra reuniu, em cerca de vinte telas, parte da produção artística da oficina de Pintura em Tela, oferecida pelo Programa de Ação Integrada para o Aposentado (PAI). O PAI é desenvolvido pelo Governo do Estado por meio do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Iprev).
Em 2019, a oficina trabalhou releituras e trabalhos autorais inspirados na obra da pintora maranhense Maria Luiza Serra de Castro (1919-2012) que este ano comemoraria o seu centenário. A obra da pintora, que tende ao estilo expressionista, inspirou os participantes da oficina, inclusive pelo fato de que Maria Luiza começou a pintar depois de idosa.
“Eu não conhecia o trabalho da Maria Luiza Serra de Castro. Para mim, foi uma experiência incrível, com um tema bem diferente do que estamos acostumadas. Ficamos todos muito animados com a perspectiva. Foi tão interessante trabalhar com as releituras das obras dela que terminou compensando até comercialmente”, destacou a aposentada Rosilene Leite, que teve duas de suas telas vendidas.
VERNISSAGE
A vernissage reuniu cerca de 70 pessoas, entre os servidores aposentados, familiares e amigos, além da equipe técnica do PAI. A programação contou ainda com uma performance musical e teatral de Uimar Júnior, que interpretou um personagem do universo dos quadros de Maria Luiza, que pintava temas relacionados ao circo e a cabarés. O artista recitou o poema “Mulher ao Espelho”, de Cecília Meirelles, e interpretou a versão de Édith Piaf para a música “La Vie em Rose”.
Tereza Moraes Rego, coordenadora da oficina de Pintura em Tela do PAI e curadora da exposição, elogiou a qualidade técnica dos trabalhos. “Buscamos sempre trazer temas diferentes, para estimular o grupo, manter a motivação e continuar a desenvolver as habilidades. Este ano, tivemos um tema muito interessante, que teve afinidade bem grande com o público da oficina e resultou em um trabalho muito bonito”, afirmou Tereza.
A coordenadora do PAI, Arlete, Pontes, destacou a importância das oficinas artísticas desenvolvidas no programa. “As atividades oferecidas pelo PAI colaboram para o processo saudável de envelhecimento. No caso da pintura, ajudam na coordenação motora, na concentração e na memória”, explicou Arlete.
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